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sábado, 9 de junho de 2012

Processo de Avaliação: O quê avaliar

No processo de avaliação para determinar qual o SAAC mais adequado para um indivíduo, teremos que avaliar as seguintes competências:


-Competências motoras: Postura e posicionamento, isto é, determinar a postura mais adequada e a melhor maneira de apontar ou activar um teclado ou comutador; motricidade fina, global e manual para decidir se a pessoa é capaz de fazer signos gestuais e o movimento de pinça; movimentos voluntários e intencionais de distintos pontos ou segmentos corporais. Identificar partes anatómicas com potencial funcional (avaliar as competências funcionais do movimento; medir amplitudes e medir a eficácia do movimento).  

-Competências sensoriais: Avaliação das funções táteis, auditivas e visuais.

-Competências comunicativas-linguísticas: Avaliar as funções comunicativas e o nível de expressão e compreensão.


As funções da comunicação podem ser: 
- Informar;
- Cumprimentar;
- Pedir Informações;
- Controlar o comportamento do outro;
- Expressar estados emocionais;
- Pedir ou rejeitar algo através da fala;
- Chamar atenção para si através de sons.

-Competências cognitivas: níveis de atenção e memória; compreensão do processo causa-efeito; memoria de curto e longo prazo; capacidade de resolução de problemas e cumprimento de ordens simples e complexas.

-Competências de auto-ajuda: Competência para cuidar de si próprio ( de se vestir, de se lavar, de cozinhar).

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Materias e Equipamentos

Quadros de Comunicação: Permitem desenvolver atos de fala que permite que seja entendido pelo outro interveniente no processo de comunicação.

Teclado de conceitos portáteis: Gravação de mensagens realizada por um adulto que permite à criança  comunicar e expressar as suas necessidades de vida diária. Exemplos: "Quero pagar"; " Quero determinado produto". Assim, a comunicação torna-se eficaz entre os vários intervenientes.



Boardmaker: "É um programa para desenhar quadros de comunicação. Inclui uma biblioteca de mais de 5000 símbolos pictográficos para a comunicação". 


                         http://www.youtube.com/watch?v=-KFQ_CRh8g4


Símbolos PCS


http://crticporto.byethost9.com/crtic/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=35&Itemid=64




Teclado virtual SPC







BIGmack


Big Mac: É um digitalizador de voz, permite gravar uma mensagem em 75 segundos. A fala digitalizada fornece ao usuário um feedback auditivo imediato e torna desnecessário a presença de um interprete. Este tipo de fala artificial é gravada por uma pessoa com ajuda de um digitalizador de som que regista na memória dos respectivos equipamentos para a comunicação.
As vantagens da fala digitalizada são " a boa qualidade de som e a possibilidade de gravar o tipo de fala que mais convenha ao utilizador, em termos de dialecto, idade, sexo. A desvantagem é permitir apenas um vocabulário limitado, pois é necessário gravar individualmente cada palavra ou frase que o utilizador possa quer usar posteriormente" (  Tetzchner &Martinsen, 2000:51).


4 Falas: O 4 Falas é um auxiliar de comunicação que possui 4 botões coloridos 4 níveis de gravação, perfazendo um total 4 Falasde 16 mensagens diferentes que poderá suportar. Possui ligações para brinquedos adaptados e comutadores. É um aparelho robusto, pesado e com possibilidade de ser fixado a uma mesa ou a uma cadeira de rodas.

http://www.imagina.pt/produtos/educacao-especial/auxiliares-de-comunicacao


Grid2: Desenhado para ser de acesso universal. Pode ser utilizado por pessoas com diversos tipos de deficiência motora e que podem, através deste programa, controlar o computador com o rato, ecrã táctil, controlo pelo olhar, manípulos, entre outros.
Este programa é uma ajuda para a comunicação por voz, incluindo para tal um sintetizador para a língua Portuguesa, de elevada qualidade, que permite aos seus utilizadores expressarem-se através deste sistema de conversão texto-fala.




                      http://www.youtube.com/watch?v=ukO7zmBkBWI

Intellikeys: Teclado convencional com lâminas, tendo a criança que carregar nos botões para comunicar. Porém, não é prático em contexto ensino-aprendizagem.


Co-writer: Corretores ortográficos. Torna a escrita mais rápida facilitando o processo de escrita: Escrita inteligente.

Invento: Símbolos SPC; Quadros de comunicação e Converter histórias (texto) em SPC



Ecrã do PlaphoonsPlaphoons: Cria quadros de comunicação mas não tem símbolos. É um progama de comunicação que permite o uso de varrimento. Permite ainda escrita in loco e simultanea de frases. "É um programa de comunicação alternativa pensado para pessoas com limitações motoras que não podem comunicar mediante a fala" (Renapi).   Permite utilizar a combinação de imagens, textos e sons para criar mensagens da vida diária. As mensagens podem ser lidas na tela do computador ou impressas. Ainda há a alternativa de serem escutadas mediante uma voz digitalizada. Assim, como também existe “ um sintetizador, o aluno poderá participar num diálogo ou numa participação oral como qualquer outro indivíduo conseguindo, com ajuda, potenciar a sua competência comunicativa” (Azevedo, 2010:35).


  http://kit2008.wordpress.com/2008/01/28/plaphoons/


Aventuras 2: É um ambiente aberto para a aprendizagem da leitura e da escrita com três  opções: caderno, temas e jogos. Integra um sintetizador de voz em português europeu. Oferece um conjunto diversificado de temáticas que poderão ser trabalhadas em contexto sala de aula autonomamente pelos utilizadores ou com ajuda do professor/educador. Permite ao professor preparar e organizar atividades de leitura e escrita, possibilitando ao utilizador a construção e ampliação do seu caderno de palavras, frases, desenhos, som e histórias.
Destinatários: Disléxicos e indivíduos com Deficiência mental.





                  http://www.youtube.com/watch?v=IFfJbOOfXwU



 
Globus 3: Avaliação da destreza auditiva. Tem jogos interativos que permitem perceber e avaliar a destreza auditiva da criança.



Exemplo de actividade no Globus 2


Ecrã CobshellCobShell: Programa que permite à criança autonomia para, ele proprio, abrir o programa. Pode ainda associar a cada botão uma imagem.Programa de comunicação que possui uma interface de 6 grandes botões que cobrem todo o ecrã. Podem-se configurar os botões de modo a activar um programa e também associar a cada botão uma imagem e um som.




Imagina: Software que permite uma apresentação multimédia ( imagens em movimentos). Trabalham por camadas sobrepostas umas às outras. Tem como principais destinatários indivíduos com deficit cognitivo, portadores de Síndrome de Down; Espectro de Autismo e Disléxicos.

Funcionalidades: 
  • Construir uma história com cenário e objectos e texto escrito limitado;
  • Elaborar desenhos e animações;
  • Compor e explorar os sons de diversos instrumentos musicais;
  • Publicação directa na Internet;
  • Utilizar um sintetizador de Voz.


Ecrã de entrada do Imagina





Ecrã do Hagáquê


Hagáquê: Software educativo de apoio à alfabetização, literacia e linguagem escrita. É um editor de histórias em banda desenhada.





Bibliografia: 

- AZEVEDO, José Miguel Maia-Software plaphoons na comunicação de indivíduo com paralisia cerebral. Porto: [ed.autor], 2010. 63 f. Projecto de investigação no âmbito da Pós-Graduação em Educação Especial da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, não editado. Texto integral disponível a partir do Repositório ESEPF

- Tetzchner,S & Martinsen,S (2000). Introdução à comunicação aumentativa e alternativa. Porto: Porto Editora

Sistema de Signos

Indivíduos que apresentam dificuldades, quer ao nível da compreensão, quer de expressão, necessitam de um SAAC como verdadeira linguagem alternativa, como se constituíssem a sua língua materna. Necessitam de um sistema alternativo para satisfazer as suas necessidades básicas. (Indivíduos portadores de multideficiência) - défice sensorial, motor e cognitivo.


Sistema aumentativo e alternativo de comunicação: Compreende todas as formas de comunicação em que é exigida a utilização de um dispositivo de suporte de símbolos  - ajudas técnicas ou tecnologias de apoio- fisicamente independentes ao indivíduo. Exemplo: Sistemas Gráficos, Símbolos Tangíveis, Imagens.


PIC:Sistema Pictográfico, formado por símbolos estilizados sobre um fundo negro que formam silhuetas brancas. Existem apenas 400 símbolos na versão portuguesa. São menos versáteis, permitindo uma comunicação mais limitada em alguns aspectos do que os signos Bliss. Os signos PIC podem ser complementados com signos de outros sistemas, sempre que os utilizadores precisem de novos signos que não se encontram disponíveis no sistema PIC.





SPC: Sistema Pictográfico, formado por símbolos desenhados com linhas simples a preto sobre fundo branco. A palavra está sempre escrita sobre o signo e é apropriado a todas as faixas etárias, sendo de fácil aprendizagem.  As opções (Sim/Não) devem aparecer nos extremos da tabela. São faceis de desenhar e, por isso, o SPC pode copiar-e manualmente ou fotocopiar-se.

Apresenta um código de cores, a saber:
  • cor de rosa: interação social
  • amarelo:pessoas
  • verde: verbos
  • laranja: substantivos
  • azul: adjetivos
  • branco: diversos/locais



BLISS:Sistema Logográfico, formado por 100 símbolos básicos que se podem combinar para formar palavras novas e para as quais não existem signos básicos.. Utilizado por indivíduos com visão normal, que não apresentam défice intelectual mas com dificuldades ao nível da fala e da leitura. Não pode ser utilizado por indivíduos com deficiência visual e intelectual. Normalmente, obedece à sintaxe da língua falada pela comunidade do utilizador.




Sistema aumentativo e alternativo de comunicação sem ajuda: O corpo é o veículo transmissor da mensagem, não necessita de qualquer equipamento ou material externo. Exemplos: Gestos naturais; Gestos idiossincráticos, Língua gestual.

Sistema de Signos

Seleccionar um sistema de Signos: 

A escolha deve basear-se nas características motoras, sensoriais e perceptivas do indivíduo;
- Deve determinar-se se a pessoa, inicialmente, necessita de uma forma de comunicação com ou sem ajuda;
- Determinar qual o sistema de signos mais eficaz: sistema de signos gestual, gráfico, tangíveis ou sistemas mistos.  


Sistema de Seleção:

Sistema de Seleção:  É um processo de fazer uma escolha através de uma acção sobre um interface de controlo.


- Seleção directa: Para indivíduos que são capazes de fazer uma escolha, através de: voz, olho, mão, dedos. Não necessita de um dispositivo externo ao seu corpo. O corpo é o veiculo transmissor da mensagem, não necessita de qualquer material ou equipamento externo. 


- Seleção Indirecta: Implica a existência de passos intermédios no processo de selecção, como por exemplo o varrimento.


Tipos de Varrimento:


Varrimento manual: O parceiro comunicativo indica manualmente os símbolos disponíveis, grupo a grupo ou um a um até que o utilizador lhe transmita qual o desejado através de uma acção pré-determinada por ambos.  


Varrimento automático: Implica que o meio de comunicação disponha de uma luz que se mova automaticamente nas diferentes opções e que o usuário active um determinado tipo de comutador quando a luz se encontre na posição desejada.


Varrimento dirigido: Implica que o utilizador possa ativar dois ou mais comutadores. Os comutadores são utilizados para fazer deslocar a luz ou o ponteiro ao longo do conjunto de opções disponíveis na tabela de comunicação e é utilizado outro comutador para fazer a confirmação de selecção. 

domingo, 6 de maio de 2012

Equipa multidisciplinar de intervenção

Centrado na Criança e na Família
  • Terapeuta da Fala: direciona a sua atuação para as melhorias ao nível da fala e linguagem. Pode realizar exercícios que o ajudem a progredir ao nível morfosintáctico assim como trabalhar a capacidade respiratória e os movimentos fono-articulatórios. Tenta promover as capacidades de comunicação das crianças no contexto de interação social.
  1. Avalia as capacidades de comunicação da criança;
  2. Recomenda, planeia e implementa intervenções individuais ou em grupo;
  3. Coordena avaliações com famílias e outros profissionais;
  4. Faz a seleção das crianças com problemas de comunicação ou de motricidade global;
  5. Reavalia as crianças periodicamente;
  6. Faz consultadoria e/ou treino a elementos da família e a outros profissionais.

            Terapeuta da fala: O que é?


                      http://www.youtube.com/watch?v=hSWpDLNnt6g

  • Terapeuta Ocupacional: pretende dotar a criança de aptidões que lhe permita desenvolver as atividades de vida diária. Tem como objectivo principal desenvolver a autonomia da criança.  O terapeuta ocupacional tentará que a criança desenvolva uma “maior capacidade de manipulação e uma destreza que permita ao aluno a escrita e o controlo do material escolar” (Munoz, et al, 1997:306). Caso os alunos não consigam manipular os objetos didácticos, o terapeuta tem como função desenhar as adequações necessárias, e em equipa com o fisioterapeuta, deve ensinar as crianças a utilizar o novo equipamento. Pode ser necessário incluir o computador ou a máquina de escrever na sala de aula, no entanto, podem ser feitas adequações quer ao nível do hardware como do software. A título de exemplo, há alunos que não poderiam utilizar o teclado devido ao descontrolo dos membros superiores/inferiores, por sua vez, poderão utilizar o ponteiro cefálico para o efeito, pois controlam bem a cabeça.
  1. Avalia as realizações da criança ao nível funcional e do desenvolvimento, no jogo, cuidados pessoais e interação com o ambiente físíco e social;
  2. Trabalha com as famílias no sentido de enriquecer a prestaçãi de cuidados e bem-estar;
  3. Planeia e implementa serviços de apoio ou de formação para famílias;
  4. Desenvolve intervenções de tarapia para fortalecer as capacidades sensoriais, físicas, emocionais e adaptativas;
  5. Desenha e desenvolve equipamento adaptativo e locais que optimizem a capacidade funcional;
  6. Faz consultadoria a outros serviços e providencia respostas que previnem problemas físicos e emocionais.

                                Terapia ocupacional: O que é?

                      http://www.youtube.com/watch?v=hSWpDLNnt6g

  • Fisioterapeuta: Optimizar o desenvolvimento sensorio-motor, organização neuro-corportamental e o estado cardio-pulmonar das crianças.
  1. Avalia o estado neuro-muscular e do esqueleto, as capacidades motoras e cardio-pulmonares das crianças;
  2. Despista disfunções neuro-musculares, esqueleticas e cardio-pulmonares;
  3. Recomenda e prepara equipamentos adaptativos ou instrumentos de mobilidade;
  4. Planeia, implementa e avalia a eficácia das intervenções terapêuticas;
  5. Contata com outros profissionais e participa no planeamento interdisciplinar;
  6. Recomenda e/ou implementa modificaões no contexto.
  • Psicólogo: Obter um quadro compreensivo da família e da criança. Trabalhará as competências sociais e emocionais (autoestima, autoconceito, imagem positiva de si mesma).
  1. Avalia características psicológicas/comportamentais das crianças e/ou famílias;
  2. Planeia e desenvolve intervenções;
  3. Identifica necessidades psicologicas e recursos;
  4. Coordena esforços interdisciplinares;
  5. Define e implenenta avaliações da eficácia dos serviços prestados.
  • Professor de Ensino Especial: Desenvolvimento das capacidades sociais, motoras, cognitivas, de autonomia, comunicação e comportamentais.
  1. Avalia o estado de desenvolvimento da criança;
  2. Coordena serviços interdisciplinares;
  3. Planeia e implementa serviços de apoio ou de formação para famílias;
  4. Planeia e implementa intervenções educativas;
  5. Implementa recomendações dos consultores;
  6. Avalia a eficácia do programa.
  • Técnico de Serviço Social: Tem como objetivo apoiar a família no seu contexto social para melhorar as condições e as necessidades das crianças. Faz ligação entre a família e as instituições de suporte técnico, pedagógico e educativo.
  1. avalia a capacidade da família para gerir as necessidades básicas ao crescimento da criança;
  2. investiga referências a situações de abuso e negligência;
  3. estabelece ligações entre a família e os suportes disponíveis (família, grupos comunitários, serviços públicos, amigos)
Bibliografia:
MUÑOZ, J.; BLASCO, G. & SUÁREZ, M (2007) “ Deficientes motores II: Paralisia Cerebral”. In BAUTISTA, R. (coord) - Necessidades educativas especiais. Lisboa: DinaLivro

Ajudas técnicas para a comunicação: Métodos de Acesso

Tipos de sistemas

- Podem ser meios de comunicação temporários, para servir indivíduos que passaram por situações traumáticas ou cirurgias que os impedem de usar a falar de forma temporária;
– Podem ser meios de comunicação que facilitam e fomentam a faculdade de fala e suporte do desenvolvimento das competências cognitivas;
– Podem ser sistemas alternativos que permitem aos indivíduos despoletar a comunicação oral, até um ponto em que deixam de ser necessários. (cf. Ponte & Azevedo,1999).



Os SAAC são por norma divididos em duas categorias, a saber: sistema que não necessita de ajuda externa, isto é, o sujeito utiliza o corpo como veículo de transmissão da mensagem: “ compreende todas as formas de comunicação nas quais quem comunica tem que criar as suas próprias expressões de linguagem” (Von Tetzchner & Martinsen, 2000:22). Essa linguagem é transmitida através de sinais, do piscar de olhos, da escrita, dos gestos naturais, idiossincráticos e gestuais.

Segundo Brasil (1985) citado por Cruz, (2009:3), há diferentes categorias de sistemas de comunicação sem ajuda, a saber:
  • gestos, que constituem formas naturais de comunicar como o “adeus” ou dizer que “sim” com a cabeça; 
  • códigos gestuais de foro não linguístico, que se trata de sistemas gestuais elementares iconográficos ou representativos da realidade, sendo um exemplo claro deste tipo de sistemas o sistema Amer-Ind; 
  • sistemas gestuais para surdos, como a Língua Gestual Portuguesa; 
  • sistemas gestuais pedagógicos, que podem ser sistemas de comunicação bimodal, em que se utiliza de forma simultânea a fala e símbolos gestuais”. De salientar que no SAAC sem ajuda os signos são produzidos ou criados.

Em relação aos sistemas que necessitam de ajuda, verifica-se que estes recorrem a tecnologias de apoio e ajudas técnicas independentes e exteriores ao indivíduo sendo os signos selecionados. 

Constata-se também que há distintas categorias para a comunicação com ajuda, podendo enumerar os seguintes: 
  • “sistemas de comunicação por imagens, em que se usam fotografias ou desenhos num crescendo de dificuldade; 
  • sistemas de comunicação por objectos, que são geralmente utilizados por pessoas com incapacidade cognitiva; 
  • sistemas de comunicação através de símbolos gráficos, que se baseiam em desenhos com um certo grau de estruturação, acompanhados por texto escrito (como por exemplo, o sistema SPC); 
  • sistemas combinados, agregadores de símbolos gráficos e manuais, como por exemplo o sistema Makaton, que é utilizado por pessoas com problemas cognitivos e que permite a utilização dos canais de comunicação auditivo, visual e táctil; 
  • sistemas com base na escrita, que utilizam símbolos do alfabeto para formar frases ou texto com determinada intenção comunicativa, embora seja muito lento para quem tem limitações motoras e sistemas de comunicação por linguagem codificada, sendo os exemplos mais claros o Braille e o Morse” (ibidem).


Bibliografia:

  1. CRUZ, M (2009). Paralisia cerebral e dificuldades de comunicação: uma proposta de atividade com recurso a tecnologias de apoio. Saber & Educar [Em linha].N.º14 . Disponível em Repositório ESEPF
  2. VON TETZCHNER, S & MARTINSEN, H (2000). Introdução à comunicação Aumentativa e Alternativa. Porto: Porto Editora