A informação é o ato de dar a conhecer um determinado conteúdo ao outro. Assim, é fundamental existir comunicação e para tal são precisos: emissor; mensagem; recetor e código. Informar e comunicar são conceitos que se complementam.
A comunicação é um processo vital através do qual indivíduos e organizações se relacionam uns com os outros, influenciando-se mutuamente. Todos emitimos e recebemos mensagens através de códigos, de sinais e símbolos que vão, ou não, desencadear respostas em um ou mais recetores. É um processo de intercâmbio de informação que se estabelece entre duas ou mais pessoas de forma a que a atividade de uma delas influencia o comportamento das outras.
A comunicação didática é constituída por um emissor (professor) que comunica a mensagem que é estruturada através da linguagem - códigos aos recetores (alunos). Emissor e Recetor são os interlocutores , não só como indivíduos falantes, mas também como participantes no intercâmbio informativo. Possuem ambos um repertório vivencial, produto da sua educação, cultura e, por consequência, de um meio sociocultural específico. O emissor é o produtor da mensagem e o recetor descodifica a mensagem identificando os elementos desta com aqueles que .
Ciberespaço é um espaço de comunicação que descarta a
necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de
relacionamento, dando ênfase a imaginação, necessária para a criação de uma
imagem anónima, que terá comunhão com os demais. A velocidade dos media electrónicos instaura uma nova
forma de experienciar o tempo, substituindo a noção de tempo-duração por
tempo-velocidade e a instantaneidade das relações sociais. O tempo advindo das
novas tecnologias é marcado pela interactividade on-line, facto constatado nas tecnologias de telepresença em tempo
real que alteram nosso sentido cultural de tempo e espaço.
Assim, a noção de
espaço e tempo alteram-se, pois, virtualmente, podemos estar em qualquer lado.
Através de comunidades virtuais, com elementos de qualquer país, temos a
certeza de que facilmente teremos acesso a alguém em qualquer altura. Mais
facilmente podemos obter apoio, ou simplesmente interagir. Por outro lado, a
informação fica registada, permitindo construir um arquivo acessível a todos
que poderá funcionar como base de dados de pesquisa. Não será necessária a
presença dos indivíduos no mesmo momento para a partilha de conhecimentos, as
relações interhumanas alteram-se, pois as comunidades permitem não só uma
aproximação regional, como global.
O ser humano apresenta uma necessidade
natural de interação. Através das comunidades esta interação permite uma
ligação a todo o mundo. Antes das comunidades virtuais geralmente as pessoas
estavam limitadas às comunidades locais onde viviam. Assim, de certa forma, as
interacções eram impostas, havendo dificuldade em escolher com quem se quer
interagir. Uma consequência era também a anulação de alguns interesses uma vez
que não existia com quem os partilhar. Com as comunidades virtuais existe
liberdade de escolha das comunidades onde se pretende estar permitindo e
potenciando todo o tipo de interesses, sendo que em todo o mundo será mais
fácil encontrar quem apresente interesses equivalentes.
Bibliografia:
Silva, Bento (2000). Âmago da Comunicação Educativa. Cadernos do Noroeste, Comunicação e Sociedade 2. Série Comunicação, vol 14
"Os media e a alteração dos processos de comunicação, intervenção e participação pública".
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